quinta-feira, 6 de junho de 2013

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes

Um comentário:

Unknown disse...

Que lindo Sô, admiro você por essa felicidade toda... Você vê a vida sempre positivamente, acho que por isso que me sinto tão bem ao seu lado. Sou assim também, se a vida me der um limão, com certeza terei a melhor caipirinha,rsrsrs. Agora faço parte desse blog, estarei ligadinha, compartilhando com você toda sua positividade e energia boa. Beijo na alma amiga.